Por: Cesar Moutinho
Há quem diga que o país esta dividido na política do Oiapoque ao Chuí, entretanto, nunca se discutiu política como nos tempos atuais: Nos bares, nas esquinas, nos estabelecimentos de ensino, inclusive no eixo familiar. O Brasil se transformou numa verdadeira arena de discussão política. Os embates chegam ao cúmulo do absurdo entre irmão desconsiderando irmão, há quem diga que entre casais tem até separação. As opiniões se dividem a base da direita, esquerda e o centrão. A internet está presente instantaneamente nos smartphones, torpediando o alvo com mensagens de cunho político para ambos os lados. Tudo isso acontece em tempo real. É uma queda de braços sem trégua, a ponto dos personagens políticos serem idolatrados. Absurdo! Idolatria só com DEUS.
Diante dessa batalha política inglória, é preciso fazer jus ao enunciado: Demagogia! a política do retrocesso. Alguém aí lembra dos Brizolões que oferecia educação em tempo integral criado no Governo Leonel de Moura Brizola? Óbvio, embora não dá para aplicar a política de 30, 40 anos atrás ao modelo da atualidade, no entanto, podemos buscar bons exemplos no passado. Quem não se recorda dos Brizolões? Porquê aquele projeto não avançou? Certamente, foi por causa da famigerada Demagogia! a política do retrocesso.
A proposta educacional da época instituída nos Brizolões era perfeita. Imagina! a mãe deixava o filho no colégio e o pegava no final do dia, após o trabalho: alimentado, de banho tomado e educado em todas às disciplinas curriculares. Parece utopia, mas o estado de direito da época entendia que a educação promovia o futuro do país. Todavia, os desgovernos posteriores permitiram o sucateamento daquelas unidades de ensino transformadora do povo pobre, bem como também permitiram o sucateamento das Faetecs.
Meu fidedigno leitor, não me tenhas como saudosista. Ideia não tem patente e não existe nada tão bom que não possa ser melhorado. Em suma, é preciso ter um olhar clínico no passado para vislumbrar um futuro cada vez mais promissor.
Contudo, nos meus bem vividos mais de sessenta anos, "a melhor defesa é o ataque". Estou longe da cadeira à balançar. Ainda defendo o meu quinhão com unhas e dentes. Tenho orgulho da minha profissão apesar de ter ciência que não ficarei rico, entretanto, se tivesse nascido novamente, não escolheria outra profissão que não fosse o jornalismo. A imparcialidade dessas entrelinhas me permite chamar atenção da nação brasileira que o mundo está de olho no Brasil, esse país inesgotável de tanta riqueza. São grupos e siglas de mimimi. Chega de mimimi que não produz nada e não leva a lugar nenhum. Porque mão perder, ou melhor... ganhar tempo" amando uns aos outro assim como DEUS nos ensinou". "Quem ama cuida". Até a próxima se Deus quiser.
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